sábado, 4 de junho de 2011

O Pionerismo da EMAP


  • Olá amigos que acompanham este blog, pedimos desculpas porque estivemos um pouco inativo no mês de maio devido a outras obrigações. Para começar o mês de junho, uma analise superficial sobre a importância do trabalho desenvolvido pela EMAP [Escola de Música Adalgiza Paiva] a parti de 2002 na UFPI, sob a direção do maestro Luizão Paiva.
Imagine uma escola de música popular profissionalizante instalada no interior de uma Universidade Federal com o firme propósito de formar músicos que estejam em coerência com as exigências que o mercado da musica requer.


Foi com esse propósito que em 2002 o maestro Luizão Paiva instalou na UFPI, a EMAP (Escola de Música Adalgisa Paiva). Uma escola livre onde as aulas de diversos instrumentos e técnicas musicais (piano, teclado, acordeon, guitar, bass, violino, violas, cello, flauta, saxofone, trompete, trombone, drums, composição, arranjo, etc.), são ministradas por mestres instrumentistas práticos. A relação da EMAP com a prática e o conjunto resultou em bons resultados em seu trabalho de formação musical.

  • A principal filosofia da EMAP sempre foi ser uma escola prática, onde o conteúdo teorico existe em função da pratica musical, ou seja: os alunos estudam para um fim especifico: TOCAR COM QUALIDADE PROFISSIONAL, o que parece obvio, mas quem conhece a realidade do ensino de música no Brasil sabe que esse é  o “Calcanhar de Aquiles” da maioria das escolas de musica do nosso país.
A EMAP iniciou suas atividades em 2002 nas dependências do DEA (Departamento de Educação Artística), espaço físico da UFPI destinado a formação de professores de arte (com habilitação em desenho, artes plastica e música, enquanto um anexo destinado a sede da escola era construido dentro do DEA. Quando a EMAP iniciou suas atividades nas dependências do DEA haviam poucos músicos entre os alunos do curso de artes e a EMAP já em seu primeiro seletivo consegui lotar aquele departamento com músicos iniciados que pretendiam apefeiçoar seus conhecimentos musicais.

  • A EMAP deu uma outra vida musical para DEA/UFPI, principalmente a parti de 2005 quando muitos de seus alunos entraram para o curso superior de educação artistica com habilitação em música provocando um outro olhar de mudanças para o departamento o que veio acontecer posteriomente a parti de 2008.
A EMAP nasceu do sonho do músico e senador da republica Alberto Silva e realizou-se a parti do momento em que o maestro Luizão Paiva, com reconhecidissima carreira musical como pianista jazzistico resolveu aceitar o convite de se radicar no estado do Piauí e dirigir o projeto. É inegável que por um lado o apoio político foi fundamental para criação da escola, mas por outro criou um certa oposição gratuita de muitos que eram ligados a outras correntes politicas e ficavam sempre torcendo para o projeto se inviabilizar.


Nos anos entre 2003 e 2009 a EMAP se transformou em um centro de referencia para os que pretendiam estudar música em Teresina. Ali jovens músicos das diversas regiões periferica da cidade e outros das áreas mais nobre se integravam com um objetivo comum: FAZER MÚSICA COM QUALIDADE PROFISSIONAL.

  • Muitos grupos musicais formados a parti das aulas de práticas de conjunto da EMAP passaram a atuar profissionalmente ou se perpetuar extra-escola como é o caso da Orquestra Nostalgia formada a parti da formação da Big Band EMAP com coordenação do prof. Rocha Sousa.
A EMAP com sua proposta de ensinar música popular e jazz antecipou no PIAUÍ ainda no ano de 2002, uma tendência que só anos depois passaria a integrar as boas escolas de músicas e conservatórios brasileiros.
  • A presença da EMAP no cenário do ensino da música popular redirecionou a forma de se estudar música em Teresina.

Um comentário:

  1. A Escola Adalgiza Paiva ao ser instalada em 2002 na UFPI em Teresina, (uma época com muita carencia de professores instrumentistas), foi uma luz para a educação musical local áté então negligenciada pelas escolas de música locais. A filosofia de formar músicos profissionais em sintonia com as necessidades do mercado de trabalho era sua principal filosofia.

    Percebemos que até certo ponto isso foi comprendido pela comunidade musical que teve mais de 1000 inscritos em seu primeiro teste de seleção.

    A EMAP iniciou suas atividades abalando as estruturas locais, trouxe professores especializados de outras localidades, e convidou grandes músicos para palestrar com seus alunos. Claro que isso mexeu com os interesses de outros que de certa forma monopolizam a formação musical na cidade e não tem desmostrado compromisso com mudanças na qualidade da formação. A Emap gerou inveja e ciumes.

    O maestro Luizão Paiva um excelente músico respeitado pela elite da música popular brasileira era seu diretor.

    A EMAP mesmo com uma estrurua reduzida mostrou a que veio e contribuiu muito para construção de um novo perfil do músico popular que hoje atua no mercado musical da região.

    Para felicidade de poucos a EMAP acabou fechado. Precisava de mais força politica para continuar existindo... Seu mentor e mecena o Senador Alberto Silva faz falta também na música.

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